A arte generativa é uma vertente da arte contemporânea que utiliza algoritmos, códigos e sistemas computacionais como base para a criação artística. Nesse tipo de arte, o artista não controla totalmente o resultado final, mas estabelece regras e parâmetros que permitem à obra se gerar de forma autônoma ou parcialmente imprevisível.
Com o avanço da tecnologia digital, linguagens de programação e softwares criativos tornaram-se ferramentas artísticas. O código passa a ser tão importante quanto o pincel ou a tela, transformando processos matemáticos e lógicos em formas visuais, sonoras ou interativas. Cada execução do algoritmo pode gerar uma obra única, reforçando a ideia de variabilidade e processo.
Ao chegar às galerias e museus, a arte generativa desafia conceitos tradicionais de autoria, originalidade e materialidade da obra de arte. Assim, ela amplia os limites da criação artística e reforça o diálogo entre arte, ciência e tecnologia no contexto contemporâneo.
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