Na era digital atual, a fusão entre arte e tecnologia deu origem a uma nova forma de criação que redefine os limites tradicionais da expressão artística. Da inteligência artificial e realidade aumentada à arte generativa e NFTs, os artistas contemporâneos não dependem mais apenas de pincéis ou instrumentos musicais. Hoje, códigos, algoritmos e dispositivos interativos também fazem parte de sua paleta criativa.
Essa intersecção de disciplinas democratizou o acesso à arte, permitindo que mais pessoas participem de processos criativos antes reservados a especialistas. A tecnologia oferece ferramentas que potencializam a imaginação, criando experiências imersivas e personalizadas para o espectador. Ao mesmo tempo, levanta novas questões éticas e filosóficas: uma máquina pode ter intenção artística? Onde reside o papel do autor humano?
No entanto, longe de substituir o artista, a tecnologia atua como uma colaboradora. Em vez de competir com a criatividade humana, ela a amplifica. Assim, a linha entre ciência e arte está cada vez mais tênue, convidando-nos a repensar o que significa criar no século XXI.
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