“Equações Geométricas” é a primeira exposição institucional e individual da renomada artista colombiana em Nova York.
Em um espaço iluminado e sereno, as formas precisas e as cores vibrantes criadas por Fanny Sanín se destacam com sobriedade e profundidade. Aos 87 anos e com uma carreira que abrange mais de 300 exposições coletivas e 55 individuais em todo o mundo, a renomada artista colombiana apresenta “Equações Geométricas” em Nova York, sua primeira retrospectiva institucional na cidade.
A exposição, aberta ao público até 26 de julho na Americas Society, abrange mais de seis décadas de rigorosa exploração da abstração geométrica.
Residente em Manhattan desde 1971, Sanín é uma das pioneiras da arte abstrata nas Américas. Sua carreira foi nutrida por uma sólida visão estética e uma ética de trabalho incansável, que transcendeu fronteiras e públicos.
A exposição, com curadoria do historiador da arte Edward J. Sullivan, reúne grandes acrílicos, estudos preparatórios e trabalhos em papel que revelam um processo criativo estruturado, guiado pela busca por equilíbrio, ritmo e harmonia.
“Estou muito satisfeita porque esta exposição captura parte da minha carreira, da minha evolução, e tem sido emocionante revisitar obras que fiz em diferentes estágios... Há também uma nostalgia inevitável ao revê-las”, compartilhou a artista.
Sanín evita títulos narrativos ou simbólicos. Em vez disso, identifica suas obras com números e datas, rejeitando interpretações literais e optando por uma experiência puramente visual.
“Não acredito em inspiração, acredito em trabalho. Meu processo começa com muitos estudos preliminares; posso fazer dez, doze, até quinze esboços antes de chegar à obra final... É como compor música.”
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