Livros de arte na Feira do Livro de 2025: preços, títulos em destaque e raridades
Nem tudo é literatura na La Rural; a exposição reúne livros de arte para todos os gostos.
Da fotografia e design à poesia de artistas visuais.
Com o mapa em mãos, você pode encontrar títulos exclusivos com preços que variam de US$ 30.000 a US$ 300.000.
Na Feira do Livro há livros de todos os tipos. Você pode encontrar uma grande variedade de títulos sobre poesia, literatura, contos, romances, ensaios, ficção, não ficção, mangás e histórias em quadrinhos. Há também livros sobre jornalismo, psicologia, história, educação e autoajuda, entre outros gêneros. Mas e os livros de arte? Onde eles estão e qual é o preço?
O Clarín percorreu a Feira e encontrou uma grande variedade de publicações abrangendo todos os tipos de expressão artística: artes visuais, escultura, pintura, design, livros de fotografia e poesias escritas por artistas, pintores, escultores e outras figuras importantes do mundo das artes. Há livros nacionais e importados.
Ao entrar na Feira pela entrada principal (na Plaza Italia), podemos encontrar diversas obras nacionais interessantes no estande Orgulho e Preconceito (Estande 3116, Pavilhão Ocre). Há um corpo dentro de mim, de Federica Baeza, ex-diretora do Palais de Glace, publicado pela Editorial Mansalva. Um livro que é “queer, político, travesti, poderoso, travesti, gay, baseado em identidade, sensível, ousado e necessário”, de acordo com a definição da graduada em artes visuais, professora e escritora Merie Gouiric.
“Feda Baeza aprimora tudo o que toca, e este livro, e suas histórias, são prova disso. Ela aprimora a noite e o amanhecer, aprimora uma primeira vez, aprimora um encontro, aprimora uma voz e aprimora o medo. Ela aprimora uma lembrança de infância, uma luz que entra pela janela, o brilho no rosto de um amante e o gesto de escovar uma peruca no ar”, resume ela na contracapa. O preço? US$ 23.800.
Feminismo e arte latino-americana também podem ser encontrados no mesmo estande. Histórias de artistas que emanciparam seus corpos, pelo prestigiado historiador de arte, pesquisador e curador Andrea Giunta, publicado pela Siglo XXI Editores.
Seu trabalho apresenta um panorama teórico e quantitativo da cena feminina nas artes visuais e se concentra na intervenção de artistas que contribuíram para a construção de um imaginário emancipador na América Latina. Ela explora as carreiras da colombiana Clemencia Lucena, da argentina María Luisa Bemberg, a filmografia de Narcisa Hirsch, a formação do feminismo artístico no México e o trabalho de Nelbia Romero e Paz Errázuriz nos contextos ditatoriais do Uruguai e do Chile como marcos dessa história.
Giunta também explora novos temas, como maternidade, assédio, prostituição, corpos divergentes e novas formas de representação que desafiam não apenas as diferenças entre a arte feminista e feminina, mas também as relações de poder embutidas nas formas de ver e exibir. Também aborda a invisibilidade e as diversas formas de violência perpetradas contra as mulheres, entre outros temas. Feminismo e Arte Latino-Americana custa US$ 29.990.
Controle ou não controle (Mansalva) é outro dos textos que se destacam em Orgulho e Preconceito. São poemas escritos pela artista plástica, artista visual, escritora e curadora argentina Fernanda Laguna, dedicados ao mundo feminista e à arte. As obras mais notáveis são "O poema da dona de casa" e "Para meu lenço feminino". O livro custa US$ 23.800.
Livros de arte importados
Sem dúvida, La Paragráfica é o melhor lugar. O estande 310 (Pavilhão Azul) apresenta mais de 2.500 títulos de todos os tipos: artes visuais, escultura, design editorial, design têxtil, design gráfico, design de varejo, moda e fotografia, entre outros. Existem livros didáticos e outros mais técnicos baseados nessas disciplinas.
Com mais de 45 anos de história na Feira, La Paragráfica é uma referência em livros de arte, vendendo e expondo livros de arte importados em todos os setores.
Se falamos de fotografia, aqui estão livros de fotógrafos excepcionais como Sebastião Salgado, Helmut Newton, Josef Kudelka, Paul Strand e Walker Evans. Segundo especialistas, elas são classificadas como “joias” da sétima arte. Esses espécimes são difíceis de encontrar na Argentina.
É claro que nas artes visuais há exemplares que narram obras de Mark Rothko, Matisse, Henri Matisse, Jean-Michel Basquiat, além de outros exemplares dedicados à trajetória artística do pintor belga Pieter Brueghel ou do italiano Amedeo Modigliani. Também não faltam livros sobre expressionismo e artistas universais como Goya, Picasso, Albrecht Dürer, Anselm Kiefer e Van Gogh.
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