Pedro Roth convida você a vivenciar a arte como se estivesse em sua própria casa no Museu Nacional de Arte.
A exposição transforma o espaço em Buenos Aires em um espaço onde o público pode explorar o universo criativo do artista, apresentando suas obras e as de seus colegas, além da presença ativa de Roth por um mês.
Na exposição Pedro Roth: Em Casa, os visitantes encontrarão um espaço onde o cotidiano e a criação artística se entrelaçam sem fronteiras, replicando o ambiente doméstico e criativo de Roth na Casa Victoria Ocampo, sede do National Endowment for the Arts.
Durante um mês, a partir de quarta-feira, 25 de junho, as galerias do Museu Nacional de Arte serão transformadas para refletir o universo pessoal do artista, com uma sala de estar repleta de pinturas, uma mesa posta para receber convidados e a presença ativa de Roth, que trabalhará e habitará esses espaços, criando um ambiente onde trabalho e vida se fundem.
A abertura contará com uma apresentação ao vivo do SwinGardel, grupo musical que mistura jazz, tango e milonga, composto por Enzo Buono (voz e violão), Esteban Faroldi (voz e baixo), Patan Vidal (piano) e Pedro Colpachi (bateria).
A exposição não apenas apresenta a produção artística de Roth, mas também inclui seu valioso acervo artístico, composto por peças de colegas e amigos como Luis Fernando Benedit, Yuyo Noé, Marta Minujín, Federico Manuel Peralta Ramos, Pier Cantamessa e Juliano Borobio. Esta seleção busca transmitir a ideia de um ecossistema criativo, onde a generosidade e a experiência compartilhada são tão importantes quanto a própria obra.
A exposição foi concebida por Andrés Duprat e Adriana Rosenberg como uma homenagem a Roth e um convite à compreensão da arte como uma experiência contínua e vital. A proposta busca incentivar o público a vivenciar a arte como uma prática cotidiana e generosa, na qual a criação e o compartilhamento se apresentam como ações indissociáveis.
Pedro Roth nasceu em Budapeste, Hungria, em 8 de julho de 1938, e formou-se em Cinema pela Universidade Nacional de La Plata. Iniciou sua carreira como fotógrafo em 1960 e, a partir de 1973, passou a expor seu trabalho na Argentina e no exterior. Sua trajetória é caracterizada por uma variedade de papéis: pintor, fotógrafo, escritor, colecionador, cozinheiro, exilado e figura da cena boêmia portenha.
Como gestor cultural, Roth promoveu a projeção internacional da arte argentina por meio de diversos projetos. Seu trabalho lhe permitiu documentar os movimentos artísticos mais significativos desde a década de 1960, criando o Arquivo Roth, um acervo histórico único no país. Este acervo inclui a digitalização do arquivo fotográfico do CAYC (Centro de Arte e Comunicação) em colaboração com a Fundação PROA, e a produção de inúmeras peças audiovisuais. Roth recebeu prêmios como o Prêmio por Conjunto da Obra em Pintura do National Endowment for the Arts (2020) e o Prêmio por Conjunto da Obra Artística do Salão Nacional de Artes Visuais duas vezes (2023). Além disso, em 2010, a Assembleia Legislativa da Cidade de Buenos Aires o nomeou Cidadão Ilustre da Cultura.
As obras de Pedro Roth integram coleções de importantes instituições, incluindo o Museu Nacional de Belas Artes (Argentina), a Galeria Point of Contact (Siracusa, Estados Unidos), o Museu Történeti (Budapeste, Hungria), o Museu de Arte Moderna de Buenos Aires (MAMBA), o Museu de Artes Plásticas Eduardo Sívori e o Museu de Arte Latino-Americana Contemporânea (MACLA).
*Pedro Roth: Like at Home, a partir de quarta-feira, 25 de junho, às 18h, na Casa Victoria Ocampo, localizada na Rua Rufino de Elizalde, 2831, Cidade de Buenos Aires. De segunda a sexta, das 11h às 19h, entrada gratuita. Visitas guiadas também serão oferecidas às segundas, quartas, quintas e sextas, às 11h e às 15h, permitindo que os visitantes se aprofundem na obra do artista e no entorno.
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