Juan Luis Landaeta explora processos criativos e inovadores no mundo artístico
EL UNIVERSAL
Juan Luis Landaeta, nascido em Maracay, estado de Aragua, em 1988, consolidou-se como um artista multidisciplinar cujo trabalho explora processos criativos e inovadores dentro e fora da esfera artística convencional. Sua formação acadêmica inclui um mestrado em Escrita Criativa em Espanhol pela Universidade de Nova York, uma conquista que complementa sua prática visual e lhe permitiu desenvolver uma voz artística distinta.
Landaeta é autor de A Herança das Formas e Litoral Central, duas obras que demonstram seu interesse pela narrativa e pela experimentação literária. Suas exposições individuais foram aclamadas nos Estados Unidos, incluindo "Jardín Desierto", no Brooklyn, em 2017, "A Identidade da Linha", no Banco Interamericano de Desenvolvimento, em 2019, e "Unwritten", na Galeria Mehari Sequar, também em 2019.
Contemporâneo e Urgente
Na Galeria do Pessoal do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, D.C., Landaeta apresenta "Doxa", sua exposição mais recente. Esta exposição consiste em 12 pinturas acrílicas que abordam temas contemporâneos e urgentes, como migração, confinamento e violência.
Em "Doxa", Landaeta continua a desenvolver sua linguagem visual distinta com um discurso poderoso e autêntico. A exposição reúne seus trabalhos mais recentes em pintura acrílica, criados entre 2022 e 2025. Representa sua quinta exposição individual nos Estados Unidos, além de três apresentações coletivas, consolidando sua carreira e consolidando-o como uma voz latina de destaque na arte americana.
Landaeta expressa sua gratidão e orgulho como venezuelano e imigrante pela oportunidade de apresentar seu trabalho em um dos espaços mais relevantes para a arte contemporânea latino-americana em Washington. Com "Doxa", ele se aprofunda em sua linguagem visual, abordando temas complexos como o senso de pertencimento.
O título "Doxa", que significa "opinião" em grego, sugere uma exploração das tensões entre o intuitivo e o calculado, o lírico e o caótico. Landaeta entrelaça uma reflexão sobre o senso de pertencimento com discursos de violência e ódio, convidando o espectador a considerar múltiplas perspectivas e questionar verdades estabelecidas.
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