O fotógrafo Rodrigo Moya faleceu aos 91 anos, em sua casa em Cuernavaca, Morelos.
“Eu me interessava em fotografar aqueles lugares, as pessoas, seu modo de vida. Sou humanista e realista. Deixei o México do progresso para outros colegas”, disse Moya em 2019, durante o tour que ofereceu em sua exposição individual no Centro de la Imagen, intitulada “Rodrigo Moya. México / Periferias”.
“Abandonei a faculdade e tirei fotos como forma de ganhar a vida, com meu mentor Guillermo Angulo, que me ensinou os macetes da fotografia; adoro isso desde então; é a minha vida”, reconheceu.
A exposição de 2019 foi a última do fotógrafo. Foi realizada para celebrar seu 85º aniversário. Seu trabalho foi exibido em dois locais, o segundo sendo o Museo Palacio de Bellas Artes, intitulado Rodrigo Moya. México / Cenas.
Na época, o fotógrafo disse que continuava fotografando, mesmo que sua visão não fosse mais a mesma, mas que praticava a fotografia porque ela continuava a oferecer novas maneiras de ver o mundo que não são possíveis nem na arte nem na literatura.
Segundo Moya, para uma foto comover o espectador, "ela precisa ser trabalhada com paixão", e ele afirmou que sempre trabalhou com total dedicação.
"Você é a própria imagem; você se torna aquilo que fotografa", declarou.