De Bucaramanga a Cuba

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De Bucaramanga a Cuba: Jorge Torres assume a vice-presidência da Rede Universitária das Artes

Jorge Torres González, artista visual e gestor cultural de Bucaramanga, foi nomeado segundo vice-presidente da Rede Universitária de Artes, destacando seu trabalho na integração e promoção da arte latino-americana.
Jorge Torres González é um artista visual e gestor cultural radicado em Santander que dedica parte de seu trabalho artístico à promoção da arte contemporânea em sua região e na América Latina.

Como diretor da Bienal Internacional de Arte Daqui, em Bucaramanga, ele assumiu a tarefa de destacar o trabalho de artistas emergentes e construir pontes entre a criação artística e a promoção cultural.

Sua carreira foi recentemente destacada com sua nomeação como vice-presidente da University Network of the Arts (RUA), uma organização internacional sediada em Cuba que reúne as principais instituições dedicadas à formação artística em todo o mundo. Leia: “O Perfume de Calêndula”: peça sobre mulheres, guerra e memória chega ao Teatro Santander

"Esta nomeação não só reconhece meu trabalho como artista; também me compromete a destacar o trabalho cultural da Colômbia e da América Latina em palcos internacionais", disse Torres. Como parte do conselho administrativo da RUA, seu objetivo será fortalecer alianças acadêmicas, promover a arte latino-americana e expandir as oportunidades de treinamento para artistas da região.
A indicação de Torres foi feita pelo Instituto Superior de Arte de Cuba (ISA), a única universidade de arte do país e uma das mais influentes do continente. Sua eleição se deve ao apoio de artistas e acadêmicos de diferentes países, que reconheceram seu comprometimento com a integração cultural e a educação artística.
Uma de suas principais contribuições foi a criação e consolidação da Bienal Internacional de Arte de Bucaramanga, que já realizou seis edições e se prepara para a sétima. O evento envolveu mais de 1.200 artistas de 40 países e se tornou uma plataforma influente para intercâmbio artístico e cultural. Participaram da Bienal nomes como Beatriz González e Carolina Caycedo, além de novos talentos da Colômbia, África, Europa e América Latina.
“O trabalho tem sido constante e sério. Às vezes, o empresário não é um artista, e o artista não é um empresário. Consegui combinar as duas facetas, e acho que é isso que está sendo reconhecido agora. Eles me veem como alguém que pode abrir caminhos e conectar sonhos”, observa o maestro.

Em sua nova função, Torres promoverá ativamente os objetivos da RUA e convidará mais universidades colombianas e latino-americanas a participar. Além disso, espera facilitar processos de formação como mestrados e doutorados em parceria com o ISA.

"Queremos que os artistas entendam esses processos, possam viajar, trocar ideias e conhecer pessoas de seus países que estão abrindo caminho. O objetivo é tornar suas carreiras mais acessíveis, com maior empatia por experiências culturais e artísticas, tanto locais quanto internacionais", conclui.
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