Bienal da FEMSA celebra reflexões e diálogos abertos da comunidade artística

Bienal da FEMSA celebra reflexões e diálogos abertos da comunidade artística


A exposição 30 Anos no Mundo da Arte. Uma Análise da Bienal da FEMSA, com curadoria de Daniel Garza Usabiaga, comemorou mais de três décadas da Bienal da FEMSA na cidade onde foi fundada e onde realizou suas 12 primeiras edições. Também abriu um espaço de diálogo onde convergiram as vozes de atores-chave em sua evolução de um concurso para uma plataforma curatorial itinerante.

A programação pública, que atraiu centenas de pessoas presencialmente (no Centro de las Artes e no Museu de Arte Contemporânea de Monterrey) ou virtualmente, buscou não apenas aprofundar as múltiplas interpretações da exposição, mas também oferecer ferramentas para novas abordagens críticas, sensíveis e criativas por meio da mediação cultural.

“Este programa público explorou três temas-chave da exposição: um olhar sobre os processos de transformação da bienal, que a acompanham desde a sua fundação; a contextualização de suas transformações em relação a outras iniciativas nacionais e ao processo global; e as perspectivas de atores-chave da bienal (artistas, gestores, curadores), que testemunharam seu desenvolvimento e o do mundo da arte nas últimas três décadas”, explicou Christian Gómez, curador convidado do programa público da Coleção e Bienal da FEMSA.

A exposição, que apresentou mais de 80 obras de 54 artistas, começou com uma palestra de abertura de Garza Usabiaga, curador da exposição e diretor artístico da 12ª edição; Mariana Munguía, diretora da 15ª edição da Bienal da FEMSA, "A Voz da Montanha", e Willy Kautz, responsável pela transformação da bienal em um modelo curatorial e itinerante, além de diretor artístico das 12ª e 13ª edições.

Esta palestra destacou o caráter visionário e receptivo da bienal, que, desde suas primeiras edições, passou a colecionar instalações, reconhecendo assim esta nova manifestação artística, inédita em 1992.

Posteriormente, na conferência "Nasce uma Bienal, a Bienal FEMSA", Jorge García Murillo, idealizador do evento, falou sobre a história da bienal e como ela conseguiu promover a arte desenvolvida pelos criadores dentro da organização para que pudesse ser difundida e apreciada tanto no México quanto no exterior.

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