Embora muitas vezes associada a museus, galerias e grandes obras, a arte está profundamente presente no cotidiano. A experiência estética pode surgir na arquitetura de uma praça, no design de um objeto doméstico, na fotografia que circula nas redes sociais ou na composição visual de um filme. Esse contato com a sensibilidade artística enriquece nossa percepção do mundo e contribui para o bem-estar emocional.
Estudos mostram que a fruição estética ativa áreas do cérebro relacionadas à emoção, à memória e ao prazer, o que explica por que as pessoas buscam beleza e harmonia mesmo em situações rotineiras. A arte, nesse sentido, funciona como uma pausa reflexiva em meio ao ritmo acelerado da vida moderna, ajudando a desenvolver empatia, criatividade e senso crítico.
Além disso, incorporar arte ao cotidiano amplia nosso repertório cultural. Ao observar uma pintura, ouvir uma música ou interagir com uma obra pública, exercitamos a interpretação e a imaginação. A diversidade de expressões artísticas nos convida a enxergar o mundo por diferentes perspectivas, o que fortalece a convivência e a compreensão mútua. Assim, a experiência estética não é um luxo, mas uma necessidade humana fundamental para viver de forma mais plena e consciente.
Latamarte