Artista plástico representará a República Dominicana em exposição internacional

Artista plástico representará a República Dominicana em exposição internacional

EL NUEVO DIARIO, SANTO DOMINGO.- O renomado artista Nardo Minier representará a República Dominicana na exposição internacional de arte contemporânea "Bruit de gommettes / Noise of Stickers", que será realizada na renomada Universidade Sorbonne Panthéon, em Paris, França.
A exposição, organizada pela Galeria Arte al Paso e com curadoria da hispano-colombiana Adriana Silva, faz parte da 12ª edição das Semanas Latino-Americanas e Caribenhas na França, um prestigiado evento cultural promovido pelo Ministério da Europa e Relações Exteriores da França.

Há sete anos, a Arte al Paso e a Silva se dedicam a abrir espaços parisienses a artistas de destaque da América Latina e do Caribe, posicionando a arte latino-americana como referência contemporânea no cenário cultural da capital francesa.
A exposição ficará aberta até 19 de junho e contará com obras de artistas do México, Colômbia, Argentina, Nicarágua, Guatemala, Honduras, Costa Rica, Equador e República Dominicana.
Sobre o artista

Nardo Minier, nascido em Santo Domingo em 1968, tem uma sólida trajetória tanto nacional quanto internacional.

Graduado pela Escola de Artes da Universidade Autônoma de Santo Domingo (UASD), seu trabalho diversificado e expressivo abrange técnicas como óleo, acrílico e mídia mista. Os críticos definiram seu estilo como uma “geometriização em movimento”, destacando peças como Travesía sobre el Ozama, Libres como el viento e Instinto animal / pasión y locura, nas quais estrutura e emoção se fundem em uma linguagem visual poderosa e reflexiva.

"Bruit de gommettes" lança um olhar crítico sobre a realidade contemporânea, abordando questões como migração forçada, degradação ambiental, desigualdade e violência social. Por meio da arte com adesivos, as obras são transformadas em adesivos que o público pode levar para casa. Ao publicá-los em espaços urbanos e compartilhar sua localização nas redes sociais, os espectadores se tornam agentes ativos de um protesto visual silencioso, conscientizando por meio da vida cotidiana.

A curadoria propõe a maiêutica socrática como eixo conceitual, convidando os artistas a se questionarem profundamente: o que pintar? Assim, cada obra se torna uma questão que desafia a consciência coletiva, gerando um diálogo entre criador e espectador.
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